Bush é vesgo, e eu cansei dele
O discurso de Bush II, presidente americano (à força), toda vez que vê uma câmera ou filmadora à sua frente, parece muito mais um Fatwa – os decretos dos religiosos islâmicos condenando infiéis – do que o discurso de um estadista. Que os americanos ainda estejam enfurecidos, compreende-se. Que ainda (03 anos após) estejam sentindo-se humilhados, também é compreensível. É até mesmo compreensível que ainda insistam em assumir a liderança mundial contra o terrorismo e contra os regimes autocráticos, sectaristas e ditatoriais (uau, onde Bush aprendeu todas essas palavras bonitas?).
Isto creio, é mesmo desejo de todo aquele que sequer balbucia palavras de cunho democrático. Mas que deseje escalar todo o planeta para o jogo EUA x Afeganistão é não ver as coisas com clareza; e, antes, com uma ótica vesga da situação.
A ótica dicotômica, maniqueísta, amigo/inimigo, bem/mal, comigo ou contra mim, no Nana ou na Pipoca, sempre se mostrou um problema em se tratando de questões mundiais. Principalmente aquelas de ordem econômica. E, ei, o Terrorismo é, também, uma questão econômica. Envolve capital, venda de armas, víveres, marketing de guerra, uniformes e apetrechos. Atente-se, isso ocorreu no Vietnã, no Golfo, na 2a. Guerra mundial, na disputa servos e croatas da antiga Iugoslávia e no sempre atual Timor Leste. Tudo sempre influenciado por visões caolhas, parciais, vesgas de mundo.
Segundo comentam os mais versados em política internacional, o caminho é outro. O caminho seria, aparentemente, realizar uma re-leitura (com hífen mesmo) da atuação cultural e econômica ($$$) das Américas (todas elas), sobre o resto do mundo (onde ficaram os bastiões da autodeterminação dos povos e da soberania nacional?). Politicamente falando, enquanto existirem vitrines existirão pedras.
A ótica dicotômica, maniqueísta, amigo/inimigo, bem/mal, comigo ou contra mim, no Nana ou na Pipoca, sempre se mostrou um problema em se tratando de questões mundiais. Principalmente aquelas de ordem econômica. E, ei, o Terrorismo é, também, uma questão econômica. Envolve capital, venda de armas, víveres, marketing de guerra, uniformes e apetrechos. Atente-se, isso ocorreu no Vietnã, no Golfo, na 2a. Guerra mundial, na disputa servos e croatas da antiga Iugoslávia e no sempre atual Timor Leste. Tudo sempre influenciado por visões caolhas, parciais, vesgas de mundo.
Segundo comentam os mais versados em política internacional, o caminho é outro. O caminho seria, aparentemente, realizar uma re-leitura (com hífen mesmo) da atuação cultural e econômica ($$$) das Américas (todas elas), sobre o resto do mundo (onde ficaram os bastiões da autodeterminação dos povos e da soberania nacional?). Politicamente falando, enquanto existirem vitrines existirão pedras.
Quanto à forma vesga de Bush ver as coisas (será só dele?), talvez possamos requerer a algum oftalmologista de plantão uma consulta de urgência. O problema é: será que depois de investir milhões em uma guerra caolha, e mantê-la por 03 anos, terá os EUA dinheiro para pagar a consulta?
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